sexta-feira, 11 de abril de 2008

É difícil cozinhar sem carboidratos

Eu estava tentando seguir pela primeira vez na vida uma dieta de emagrecimento de verdade, e ela era bem restritiva (embora eu saiba que esse negócio de restringir demais comigo não funcione). Comprei até livro para ver se me animava... Nos primeiros 14 dias teria que praticamente abolir carboidratos. Acontece que isso não se sustentou porque a partir do segundo dia da dieta, até o quarto dia, fiquei me sentindo muito fraca. Pensei de início que não era a dieta que me deixava fraca, mas sim as poucas horas de sono, pois embora não estivesse comendo carboidrato, estava comendo bem. Mas era mesmo a dieta! pois essa noite eu dormi muito bem e boas horas. Sem falar que no terceiro dia a balança marcou um quilo a mais (como assim??? hehehe).

Ainda preciso perder os quilos que ganhei depois de dois anos de casamento (no mínimo). Mas o negócio de restringir absolutamente os carbs por 14 dias para mim é complicado. Vou inserir a partir de já pelo menos uma fruta ou um pouco de carboidrato (mas nada refinado), senão não dou conta!

Tirei duas fotos de dois dos cardápios restritivos. Embora eu tenha variado as carnes (magras - não era a dieta do Dr. Atkins não), as fotos são ambas dos dias em que fiz frango.

Na minha loucura de sempre, foi de improviso, sem grandes planejamentos anteriores ou receitas. E a segunda preparação funcionou bem para mim.


Este é um frango grelhado em pouca manteiga com gergelim branco e pimenta branca. Salpiquei flor de sal depois de pronto. Acompanhado de salada de rúcula, alface e pepino e ovos de codorna (aliás, eu quero um descascador de ovos de codorna! :).

Esse é o segundo franguinho: grelhei levemente o frango em cubos em pouca manteiga, adicionei o cogumelo paris fresco (sem limão, por isso ele ficou escuro) fatiado e refoguei mais um pouco. Em seguida adicionei umas duas colheres de sopa de cream chease (para meio peito de frango e 200 gr de cogumentos), um punhado de alho poró e ralei um bom tanto de noz moscada. Sal. Mexi mais um pouco, e estava pronto. Acompanhou salada de alface e ovos mexidos com salsinha.


A conclusão que cheguei é de que é infinitamente mais fácil cozinhar (bem) sem carne do que sem carboidratos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Imcompatibilidade alimentar

Achei que essa reportagem da Folha de São Paulo levantou uma questão interessante: a incompatibilidade alimentar entre os casais.

Não posso dizer que sofremos, eu e o Mario, desse problema. Porém, embora a gente compartilhe de gostos e impulsos parecidos, temos nossas diferenças. Ele tem a pentelhice de me elencar todos os benefícios da cebola cada vez que me recuso a come-la crua e ácida. Não gosto do gosto persistente e amargo da cebola crua na boca. E o fedor, então? E tem o alho: se está cru ou exageraram nele, não tenho graaandes problemas com o sabor, mas fico com a sensação de indigestão por um bom tempo. Eu já avisei minha família inteira de que o Mario não gosta de bacalhau, sardinha, atum enlatado e aliche. Depois de várias situações engraçadas e pensando que ele tem um imã para esses peixes, já deixei todos precavidos para que ele não se sinta constragido a comer nada disso de novo. :)

O link para a reportagem está aqui.