quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Algo de mexicano

Ultimamente ando mais desencanada da cozinha. Ando com vontade de comer coisas boas e em casa, mas sem ânimo no dia-a-dia para pratos de 3 horas de preparação. A gravidez tem funcionado como uma "redução de estômago", e embora eu coma bem, tenho comido em menor quantidade (se bem que nos últimos dias essa tendência tem mudado :D). Acho que isso influência minha disposição na cozinha.




Tivemos dias atrás um jantar vapt-vupt de inspiração mexicana. Além de prático, foi em cooperação com o marido. Já tínhamos em mãos tudo quase pronto: nachos, jalapeños em conserva, feijões vermelhos grandes congelados, tomates pelados (concassé) e o abacate (amassamos e colocamos sal!). Foi só preparar um arrozinho branco e a carne moída pro chilli com carne, que foi feito da maneira mais simples possível (carne moída refogada com cebola picadinha, feijão já cozido, molho de tomate, páprica picante, sal, pimenta do reino e coloquei um pouco de cominho e pimenta tabasco também - acho que não esqueci de nada :). Ficou muito reconfortante.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Bolo de Banana

Com meia duzia de bananas na fruteira, as quais eu tinha certeza que não daríamos conta de comer, bateu uma vontade do bolo de banana cheiroso que preparam no restaurante da minha mãe. Porém, o bolo que eu queria leva farinha de rosca e noz moscada, e eu não tinha em casa. Como a urgência era enorme :D, encontrei uma receita com farinha comum para bolos e mandei ver. Essa receita anotei não sei quando de não sei quem, mas é uma receita básica, que eu tive a capacidade de modificar em vários pontos novamente. Vou postar da maneira que eu fiz:

Bolo de banana

2 bananas nanicas bem maduras (as minhas era médias)
3/4 xícara de chá de açúcar cristal de cana bruto (ou cristal comum, mas usei esse bruto de cana, que é marronzinho - por isso a cor morena do bolo)
1 colher de chá de açúcar baunilhado
3 colheres de sopa de óleo
1 colher de chá de canela em pó

1 1/3 xícara de chá de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento
1/4 colher de chá de bicarbonato de sódio

Pré-aquecer o forno a 180 graus. Misturar a farinha, o fermento e o bicarbonato. No mixer ou liquidificador bata a banana e os demais ingredientes até formar um creme. Junte a mistura de farinha reservada e coloque em uma forma untada. Asse por 30 minutos ou até que um palito saia limpo.

Existe coisa mais perfumada do que bolo de banana com canela?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

É tempo de fondue e raclete.

Vista da janela da minha cozinha.

Ihh, nevou!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tagliatelli com abobrinha, presunto e alho poró

Almoçar sozinha não é a melhor coisa do mundo, mas é uma boa oportunidade para dar aquela cozinhada rápida e desencanada.


Coloquei uma porção para uma pessoa de tagliatelli para cozinhar. Paralelamente mandei para a frigideira:

3 colheres de sopa cheias de azeite
1/2 abobrinha italiana em fatias
4 fatias de presunto em fatias
1/2 xícara de chá de alho poró em fatias
Sal
Pimenta do reino

Terminando de refogar tudo, com a abobrinha sem cozinhar demais, juntei ao macarrão pronto e escorrido e cobri com bastante grana padano ralado na hora. Ficou jóia. :)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Pizza Brasileira (Portuguesa e Palmito)

Uma das pizzas preferidas do Mario é a portuguesa. Adoramos a de palmito também! E são duas pizzas que não se encontram nesta terra. Para matar a vontade só fazendo em casa. Domingo fizemos ambas e convidamos umas pessoas para provarem.

Discos de pizza pré-assados:
Pizza portuguesa pronta para ir ao forno:

Gentileza de um convidado - macarons de presente (e também trouxeram vinhos):
Quase não consigo fotografar os Luxemburgeli (macarons) que adoro! E a pizza pronta realmente nem pensei em fotografar.

A massa da pizza que faço é uma receita da minha mãe, muito simples.

Para dois discos grandes:

2 xícaras de chá bem cheias de farinha de trigo
1 xícara de chá de leite em temperatura ambiente (mais para morno)
1/2 envelope de fermento biológico seco (ou 12 gr de fermento biológico fresco)
2 colheres de chá de açúcar
1 colher de café de sal

Preparo da seguinte maneira: Misturar o leite, o fermento e o açúcar, dissolvendo tudo. Acrescentar uma xícara de chá de farinha, depois adicionar o sal e em seguida o restante da farinha. Fazer uma bola com a massa e deixar crescer por cerca de uma hora. Depois disso é só abrir os discos a pré-assar as massas, sem deixar corar demais. Recheie ao seu gosto!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Coxinha de Frango


Ontem me deu um "5 minutos" e resolvi fazer coxinha. Fiquei razoavelmente satisfeita por ser a primeira vez que faço. Não costumo fazer frituras em casa, porque acho que faz uma sujeira danada. Mas a vontade das besteirinhas do Brasil era grande, assim como de bauro de presunto queijo e tomate, enroladinhos, bolinho de mandioca com carne seca e coisas do tipo.

Rendeu 6 coxinhas de médias a pequenas e duas médias.

Massa
1 copo (300 ml) de caldo de frango, com sal
1 copo (300 ml) raso de farinha de trigo
1 colher de sopa de manteiga

Ferver o caldo com a manteiga. Quando a manteiga derreter adicionar toda farinha de uma vez e mexer vigorosamente até formar um bolo. Tirar do fogo.

Meu recheio
Meio peito de frango cozido, salgado e desfiado
1/2 xícara de chá de alho poró em fatias
2 colheres de creme de leite
Pimenta do reino
Sal para corrigir

Coloquei tudo no processador e estava pronto o recheio.

- Modelar a coxinha fazendo uma bolinha e depois abrindo como um disco na palma da mão. Colocar o recheio no centro e modelar fazendo o biquinho típico dela. Empanar com clara de ovo e depois passar na farinha de rosca. Fritar. Está pronto. :)

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Moqueca de Peixe e Camarão - Salada de Tomate e Palmito

Com leite de coco (que coceira para escrever "côco", errado, me dá mais segurança hehehe) e coentro na geladeira, bateu a vontade de fazer uma moqueca.

De entrada fiz uma saladinha de tomate, palmito e cebola fatiada fina (e passada na água quente), temperada com azeite, vinagre jerez e sal.


Minha moqueca (ou peixada) - 2 pessoas
250 gr de camarões médios limpos
2 filés de peixe (usei um peixe de rio local, de carne branca e não gordurosa)
1 pimentão verde fatiado
2 cebolas médias fatiadas
2 tomates bem maduros fatiados
150 ml de leite de coco
4-5 colheres de sopa de azeite de dendê
Folhas de coentro
Sal

Refogar no dendê o pimentão, a cebola e o tomate. Adicionar o leite de coco e o camarão e mexer até que fiquem não mais transparentes. Colocar os filés de peixe por cima do refogado e deixar cozinhar. Depois de cozido o peixe colocar as folhas de coentro (piquei duas colheres de sopa). Corrigir o sal e servir com arroz branco, farinha de mandioca e molho de pimenta vermelha.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Thai Curry de Camarão com Abacaxi

Dia desses senti desejo de comer um camarão com curry, então foi um desses que preparei:


250 gramas de camarões (de médio a grande) limpos
1 colher de sopa molho de soja
2 colheres de chá amido
2 colheres de sopa de óleo
2 dentes de alho picado
150-200 gramas de abacaxi em quadradinhos
200 ml leite de côco
2 colheres de sopa de pasta de curry vermelho tailandês
1 colher de sopa de molho de peixe tailandês Nam Pla (usei um vietnamita)
Sal e pimenta
1 colher de sopa coentro picado (ou mais, se desejar)

Misture o camarão ao molho de soja e ao amido. Aquecer o óleo em uma Wok. Colocar os camarões na panela até que fiquem opacos e reservar num prato. Misture o alho à pasta de curry e coloque na Wok bem quente. Adicione o abacaxi e mexa por 1 minuto. Junte o leite de côco, o molho de peixe e o camarão e deixe ferver por 2 minutos (ou quanto achar necessário). Adicionar sal e pimenta se for preciso. Colocar então o coentro, misturar e adornar com mais folhas de coentro. Servir com arroz perfumado.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Macarrão Appenzeller

Certa noite eu estava rodeada de livros de receitas e muitas idéias lights na cabeça mas com muito pouca atitude para cozinhar. Até que o Mario chegou em casa e eu pedi uma opinião para ele, que respondeu: vamos fazer Macarrão Appenzeller. Depois de ter confundido o prato com outro que não tem nada a ver (confundi com späzle), e verificarmos que tínhamos todos os ingredientes em casa, cedi morrendo de medo das calorias do bichinho. Fiquei de ajudande de cozinha e ele de chef. Sempre, mas sempre que o danado entra na cozinha sai coisa boa, mesmo eu ficando desconfiada ("cozinheiro" as vezes é meio dono-da-verdade).


Macarrão Appenzeller (3 pessoas, ou duas muito muito esfomeadas)

250 gr de penne
4 batatas médias em fatias de 1 cm
200 ml de creme de leite fresco (% de gordura a vontade)
100 gr de queijo appenzeller ralado
1/2 cebola média fatiada em meia lua
Uma colher de sopa de farinha de trigo
Manteiga
Pimenta do reino
Sal

Cozinhar a batata e o penne em água com sal até que fiquem al dente. Em uma travessa, intercalar o creme de leite, o macarrão cozido com as batatas e o queijo ralado. Por último coloque uma quantidade mais generosa de queijo e leve ao forno para gratinar levemente. Enquanto isso aqueça a manteiga, suficiente para dourar as fatias de cebola. Adicione uma colher de sopa de farinha de trigo à manteiga e à cebola, espere dourar. Retire o macarrão do forno e cubra com a cebola. Está pronto para servir.

Se desejar, moa em seu prato pimenta do reino.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Salada de tomate com jamón


Em um mix de inspiração chilena e espanhola o Mario preparou essa salada para a gente. Depois de ter comido uma salada de tomates com jamón ibérico em terras espanholas, resolveu repetir a combinação que ele tanto gostou acrescentando cebolas (da clássica chilela salada de tomates com cebola). Depois é só temperar com azeite e sal (e vinagre, se desejar).

Para quem não gosta do gosto forte da cebola crua (como eu), a dica é passa-las em água fervente rapidamente para suavizar o sabor.

domingo, 14 de setembro de 2008

Bolinhos de espinafre

Eles não são a coisa mais bonita do mundo pela foto, mas é algo com gosto de infância e que eu gosto muito.

Bolinhos de espinafre

Refogar meio maço de espinafres, escorrer bem.
Bater três ovos com três colheres de sopa de farinha de trigo, mais sal a gosto.
Juntar o espinafre aos ovos e às colheradas, fritar em pouco azeite ou outro óleo. Prontim.

sábado, 13 de setembro de 2008

Tortilla de Patatas

Matando a saudade de coisas que comemos na Espanha e também da infância/adolescência, porque tenho ascedência espanhola e minha mãe vez ou outra preparava tortillas de patatas.

Para duas pessoas:

250 gramas de batatas em fatias de 0,5 cm
3 ovos médios batidos
Sal
Pimenta, se desejar

Despejar azeite de oliva até cobrir o fundo de uma panela anti-aderente, aquecer, e colocar as batatas. Deixar elas em fogo até que estejam cozidas, porém não douradas. Retirá-las e misturar aos ovos batidos com o sal. Voltar a panela quente, deixar em fogo baixo até que esteja cozida por baixo e úmida por cima,sem mexer. Virar com a ajuda de um prato, esquentar por mais um minutinho, cuidando para não ressecar demais e está pronto! Que complicado, não? :P

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Lembranças que eu trouxe da Espanha!



Jamon, morcilla, vinagre de jerez de Madri e mazapan de Toledo. Come-se muito bem por lá. Eu pessoalmente sou fã de comida espanhola.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Bifum mil e uma utilidades


Um prato prático que sempre faço ao meu modo. Depois de comer em restaurantes chineses e chegar a conclusão do que combina, quando bate a vontade ou quando preciso de um prato único e prático esse macarrão de arroz é um bom coringa. É muito comum (e muito bom) comê-lo como salada, mas eu sempre faço como prato quente. É comum ainda ser feito com carne de porco, broto de feijão ou vegetariano, mas desta vez fiz assim:

Para 2 pessoas, prato único:

Meio peito de frango cortado em tiras (com sal e pimenta)
Um pimentão cor de laranja pequeno
Duas xícaras de cogumelos paris fatiados
6 vagens pequenas picadas bem fininhas
Meia cebola média cortada em meia-lua.
Meia cenoura média cortada em tiras finas
125 gr de macarrão de arroz.
1/2 pimenta dedo de moça fatiada sem semente (pode ser dispensável)

Temperar o peito de frango com sal e pimenta, refogar bem numa wok com um fiozinho-inho de óleo de sua preferência. Acrescentar o restante dos legumes e refogar até que fiquem al dente. Paralelamente preparar o bifum (macarrão de arroz) como manda a embalagem. Depois de preparado, escorrer o bifum e juntar ao resto do refogado. Está pronto. Gostamos de comer com molho shoyo, então não coloco mais sal.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Seus problemas acabaram!


Depois de vááários meses sem uma cozinha própria, finalmente tenho a minha. :D Estou feliz pois fui muito com a cara dela desde a primeira visita. E também adoro o que vejo pela janela.

Estamos na fase de equipar a casa, e a cozinha é uma das grandes privilegiadas. Já dá até pra bater um bolo.

Uma das aquisições fundamentais, hehe, foi esse bichinho aí de cima. Um fatiador de abacate. E vou te dizer, funciona que é uma beleza. Muito bom para grandes consumidores de abacate como eu e meu marido. Melhor do que eu esperava.

Vamos ver se agora com cozinha nova me inspiro e volto a publicar umas receitinhas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Chacarero


Mais coisas do Chile! Em se tratando de comida, há sempre algo a ser dito de lá. Esse é o chacarero, sanduíche feito de pão (não é doce como o de hamburguer, mas lembra), tomate em rodelas temperadinho, porotos verdes cozidos (na verdade é uma vagem), ají chileno verde picado e um ou dois bifes finos, na chapa. Ah, e se quiser, ponha maionese. Fica bom, viu?

terça-feira, 20 de maio de 2008

Completo italiano - com Pebre chileno


Completo italiano é a forma mais comum de se comer cachorro quente no Chile. Trata-se do pão, salsicha vienesa, palta hass (que é o avocado) com sal (e nada mais) e maionese. O meu, para completar, fiz um Pebre, acompanhamento típico chileno, que preparei da seguinte forma:

1 tomate médio picadinho
1/2 cebola roxa picadinha
2 galhinhos de coentro
suco de 1 limão
1/3 de xícara de chá de azeite
E, na falta do ají chileno, piquei bem picado 1/3 de jalapeño, sem sementes
Sal

Misture tudo e é só servir. Gosto muito desse Pebre.
Aqui eu usei pão francês, mas lá o pão usado é semelhante ao nosso de cachorro-quente, mas não é tão doce.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ruta del Vino - Viu Manent

Minha segunda visita às vinhas do Chile foi bem melhor que a primeira. Quem se interessa por esse tipo de passeio não deve se limitar aos arredores de Santiago, mas deve ir direto a chamada Ruta del Vino, que fica no Vale Colchagua. Existe uma infinidade de opções de vinhas abertas a visitação e a nossa opção foi a Viu Manent. Comparando com a anterior que eu havia feito, acredito que não poderia ter escolhido melhor; visitar a Concha y Toro pode ser uma opção para quem não quer sair de Santiado, mas ela é uma versão totalmente pocket perto das possibilidades.

Optamos por almoçar na própria vinha. Eu escolhi por carneiro com arroz de açafrão e nos foi oferecido um dos vinhos top da casa, um Malbec Single Vineyard 2006, que aceitamos na hora!


Depois do almoço, já na dúvida se deveríamos mesmo ter tomado aquela garrafa de vinho em três, começamos a visita guiada. Diferentemente da Concha y Toro, essa visita é "individual" (fomos eu, sogro e marido). Resumindo, alguns pontos que tornaram a visita interessante: a visita com guia quase que individual fez com que se possa tirar mais dúvidas e o acompanhamento, com as histórias da vinha, ficou mais aprofundado; o passeio de charrete pelas vinhas é muito legal; e degustamos desde a "chicha" (etapa de produção, que consiste num suco de uva fermentado) até vários outros tipo de vinhos produzidos naquela vinha.


No final aproveitamos para comprar os vinhos mais interessantes (dois Malbec premiados e um Merlot que eu tinha gostado muito - um Malbec ficou de presente para minha mãe, pelo dia das mães!) e também acabei levando o livro "El Vino Perfecto" (por Hector Vergara) que saiu mais proveitoso pelas receitas que traz do que pelas dicas de vinhos em si.

domingo, 4 de maio de 2008

Chile

Estou no Chile e comendo bastante. Em breve novidades.

Marmelos em Limache.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

É difícil cozinhar sem carboidratos

Eu estava tentando seguir pela primeira vez na vida uma dieta de emagrecimento de verdade, e ela era bem restritiva (embora eu saiba que esse negócio de restringir demais comigo não funcione). Comprei até livro para ver se me animava... Nos primeiros 14 dias teria que praticamente abolir carboidratos. Acontece que isso não se sustentou porque a partir do segundo dia da dieta, até o quarto dia, fiquei me sentindo muito fraca. Pensei de início que não era a dieta que me deixava fraca, mas sim as poucas horas de sono, pois embora não estivesse comendo carboidrato, estava comendo bem. Mas era mesmo a dieta! pois essa noite eu dormi muito bem e boas horas. Sem falar que no terceiro dia a balança marcou um quilo a mais (como assim??? hehehe).

Ainda preciso perder os quilos que ganhei depois de dois anos de casamento (no mínimo). Mas o negócio de restringir absolutamente os carbs por 14 dias para mim é complicado. Vou inserir a partir de já pelo menos uma fruta ou um pouco de carboidrato (mas nada refinado), senão não dou conta!

Tirei duas fotos de dois dos cardápios restritivos. Embora eu tenha variado as carnes (magras - não era a dieta do Dr. Atkins não), as fotos são ambas dos dias em que fiz frango.

Na minha loucura de sempre, foi de improviso, sem grandes planejamentos anteriores ou receitas. E a segunda preparação funcionou bem para mim.


Este é um frango grelhado em pouca manteiga com gergelim branco e pimenta branca. Salpiquei flor de sal depois de pronto. Acompanhado de salada de rúcula, alface e pepino e ovos de codorna (aliás, eu quero um descascador de ovos de codorna! :).

Esse é o segundo franguinho: grelhei levemente o frango em cubos em pouca manteiga, adicionei o cogumelo paris fresco (sem limão, por isso ele ficou escuro) fatiado e refoguei mais um pouco. Em seguida adicionei umas duas colheres de sopa de cream chease (para meio peito de frango e 200 gr de cogumentos), um punhado de alho poró e ralei um bom tanto de noz moscada. Sal. Mexi mais um pouco, e estava pronto. Acompanhou salada de alface e ovos mexidos com salsinha.


A conclusão que cheguei é de que é infinitamente mais fácil cozinhar (bem) sem carne do que sem carboidratos.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Imcompatibilidade alimentar

Achei que essa reportagem da Folha de São Paulo levantou uma questão interessante: a incompatibilidade alimentar entre os casais.

Não posso dizer que sofremos, eu e o Mario, desse problema. Porém, embora a gente compartilhe de gostos e impulsos parecidos, temos nossas diferenças. Ele tem a pentelhice de me elencar todos os benefícios da cebola cada vez que me recuso a come-la crua e ácida. Não gosto do gosto persistente e amargo da cebola crua na boca. E o fedor, então? E tem o alho: se está cru ou exageraram nele, não tenho graaandes problemas com o sabor, mas fico com a sensação de indigestão por um bom tempo. Eu já avisei minha família inteira de que o Mario não gosta de bacalhau, sardinha, atum enlatado e aliche. Depois de várias situações engraçadas e pensando que ele tem um imã para esses peixes, já deixei todos precavidos para que ele não se sinta constragido a comer nada disso de novo. :)

O link para a reportagem está aqui.

sábado, 15 de março de 2008

España

Para homenagear meus ascendentes espanhóis e os do meu marido também, o nosso almoço hoje teve como fonte o livro de tapas que ganhei de aniversário. Embora tenha sido composto de entrada e pratos principais, ele foi tirado do livro, que é de tapas. Todas as receitas estavam na seção de chefs da Andaluzia, que foi onde meu avô materno nasceu (embora o nome da família, Baladez, pareça ser da Cataluña). A família do Mario é do norte, celta.

Embora eu tenha feito adaptações na receita de Gazpacho, vou postar a receita original do livro. (o frango está mais fiel à receita original, pois foi o Mario que fez, e ele costuma seguir a risca). A tortilla de patata fiz como minha mãe faz, e não a do livro. Livro: Tapas - Las Mejores Tapas de Los Chefs Españoles, Fiona Dunlop.

Gazpacho - para 4 tapas (em espanhol)

1 kg de tomates carnosos de mata maduros, picados
500 gr de migas de pan fresco
175 ml de vinagre de Pedro Ximénez o vinagre de jerez de calidad
500 ml de aceite de oliva extra virgem
sal y pimienta al gusto

1. Ponga todos los ingredientes en el recipiente de la batidora eléctrica y bata hasta obtener una mezcla espesa y consistente.

2. Pruebe y rectifique la condimentación se es necesario. Refrigere es gazpacho 2 horas como mínimo. Sírvalo em vasos frios.

Pechugas de Pollo Rellenas de Salmón con Salsa Curry - para 4 tapas

2 pechugas de pollo
aceite de oliva
150 gr de salmón ahumado a lonchas
pimienta al gusto
salsa curry (*postarei abaixo)


1. Coloque las pechugas de pollo sobre una rejilla dispuesta sobre una fuente de hornear; pincélelas con el aceite de oliva. Salzónelas y áselas en el horno precalentado a 150 graus Celsius durante 25 minutos. Deje esfriar las pechugas ligeramente. Baje la temperatura del forno para 120 graus Celsius.

2. Corte cada pechuga por la mitad a lo largo pero sin llegar al otro extremoo, como si se tratara de um libro. Abra las pechugas, rellénelas con varias lonchas de salmón y sazonelas con pimienta. Envuévelas con papel de aluminio y colóquelas en una fuente de hornar. Devuévelas al horno durante 20 minutos o hasta que el pollo esté bien cocido.

3. Retire las pechugas del envoltorio y corte cada una en 4 rodajas horizontales. Extiendelas sobre una fuente y vierta la salsa de curry por encima. Sirva la tapa enseguida.

Salsa de Curry - para 4 tapas

1/2 cebolla grande
1 cucharita de curry en polvo
125 ml de mayonesa

1. Retire la capa externa de la cebolla. Escáldela, escúrrala y píquela finamente.

2. Mezcle bien la cebolla con el resto de ingredientes en la batidora.

Tortilla de Patata

Agora em português :P

2 batatas grandes, em fatias de 3 mm
4 ovos médios
salsinha e cebolinha
azeite de oliva
sal a gosto

1. Aqueça azeite suficiente para "molhar as batatas" e frite-as até que estejam al dente.

2. Bata os ovos, a salsinha e a cebolinha picada finamente e acrescente o sal.

3. Adicione à panela com batatas a mistura dos ovos e frite. Corrija o sal se necessário.

Pode fazer como ovos mexidos, ou como uma omelete, se desejar. Gosto da que tem aspecto de ovos mexidos, além de ser mais fácil de fazer. :)

sexta-feira, 14 de março de 2008

Ética nos restaurantes - couvert não solicitado

Às vezes a gente tem que desabafar.

Tem muito restaurante por aqui e pelo mundo que oferece como cortesia um pãozinho ou algum outro couvert. Gosto disso, e mesmo quando estou disposta apenas a comer um prato único, acabo me rendendo a essas delicadezas, pois sou fã de pães e de belisquetes. (Adoro pão molhado no azeite!) Porém, existe um sem-número de restaurantes - pelo menos em terras brasileiras - que nos enfiam sem questionamento o serviço de couvert (não o artístico :P), assim, na maior invasão, na sua mesa. Depois ainda se tem a coragem de nos cobrar por isso, e por pessoa. Eu me irrito bastante com esse tipo de coisa, a ponto de ficar com antipatia do estabelecimento. Para mim é o cúmulo da grosseria e da falta de boa-fé de quem gerencia o lugar.

Do mesmo naipe, mas talvez um pouco menos pior, são os bares com aqueles garçons aceleradíssimos que vão nos enfiando copo atrás de copo de chopp, sem sequer nos questionar. Dá pra ficar tensa, porque se desviar o olhar dois segundos, é capaz de você ter seu chopp trocado três vezes. Mas vá lá, esse ainda tem gente que acha vantagem, vai entender.

E assim: um descuido e você tem que passar o constragimento de ter que chamar o garçom para devolver o que não pediu. E, embora eu tenha dito ser constragimento, porque vejo que é para boa parte das pessoas, eu pessoalmente não me constranjo e faço questão de devolver o que não pedi, especialmente quando sei que vai ser cobrado.

E é desse jeito que esse serviço é feito: no maior silêncio e rapidez. Quem duvida da má-fé? Gente esperta, querendo te servir (ou "desservir") desprevenido.

Respeito cabe em qualquer bar. Ou estou errada?

sexta-feira, 7 de março de 2008

Presente de aniversário!

Tem presente mais certeiro do que esses? Além desses dois, ainda ganhei mais coisas do marido.
Ele exagera e eu adoro. :P

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Papai Noel não existe - o bolo radiotivo

Vi anunciando por aí um tal de bolo de caneca, feito no microondas, facílimo de fazer. Vi muitas manifestações de "que maravilha!", "muito fácil!", "ótimo para fazer com as crianças", "estou empolgada para fazer testes e inovar a receita".

Diante de tamanha facilidade e com muito pouco a perder fui me arriscar a fazer o tal bolo. Ao ver o resultado fiquei sem entender o porque de tantos elogios. E não errei na receita não!, é a lei básica de várias coisas que vão ao microondas: vira borracha. O bolo é fofinho sim, fica cheiroso, até tem uma cara de bolo "normal", mas, convenhamos, parece uma esponja. O bolo simplesmente não esfarela! Para quem não experimentou e quer testar a bizarrice que agradou tanta gente, procure pela internet, porque apaguei a receita do bolo radioativo.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Cadê meu olfato e meu paladar?

Depois de uma gripezinha boba é essa a consequência: quase não sinto cheiro ou gosto. Que agonia! Como se não bastasse ganhei um perfume do marido justo nesse período. :P Mas desse tenho certeza que gostei, porque um pouco de cheiro ainda consigo sentir.

A verdade é que esses dois sentidos fazem muita falta! Ainda mais em mim, que sempre tô sentindo qualquer cheirinho e gostinho. Ái ái, tô contando os dias para a melhora. :)

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Museu do Café

Visitei o Museu do Café em Zurique com um pouco de pressa, porque descobrimos o lugar perto do horário de fechamento. Mesmo assim, foi suficiente para cheirar, degustar e ler um pouco sobre café. Pra quem gosta de café, acho que principalmente para os leigos no assunto, é um lugar bacana.

A exposição é interessante porque além de história e explicações sobre os diversos tipos de café, você tem a chance de cheirar os grãos torrados, que ficam em bolas suspensas, e de degustar o que mais lhe interessar.

Abusos de final de ano - ou de uma vida inteira?

Depois de alguns meses de abusos (ou talvez uma vida inteira deles, sei lá), incluindo as festas de fim de ano, a verdade é que estou me dando muito bem nessa fase de desintoxicação. Muita fibra, frutas, verduras e legumes. Não que isso não estivesse incluído no meu cardápio antes, mas é que eliminei alguns itens do cardápio pra dar preferência a esses que falei. Sabe com'é que é, né? Aqueles bons quilos a mais que a gente acumula depois dos 25 anos tem que ir embora, antes que se alojem definitivamente!

Uma notícia boa é que nesse calor não estou sentindo falta de queijos gordos, quantidades de massa, chocolate e outros docinhos - coisa que acontecia quando eu estava no frio. Estou com gana mesmo é de saladinhas e suquinhos. Menos mal.

Adios à série de risotos que fiz no período que estive fora, e que nem fotografei boa parte. Preciso entrar na linha!

Risoto de frutos do mar.

Risoto de funghi secci (faltou pelo menos o de lula em sua tinta e o light de bacon).